Nos últimos 12 anos, pelo menos 16 pessoas morreram e seis adolescentes perderam a visão em operações policiais chamadas "pancadão" na Grande São Paulo, segundo estudo da Unifesp em parceria com a Defensoria Pública. O levantamento foi lançado às vésperas dos cinco anos do massacre de Paraisópolis, que resultou na morte de nove jovens após ação da Polícia Militar.
Os pesquisadores denunciam a criminalização dos bailes funk e destacam o impacto dessa repressão na juventude periférica. Foi lançado o site “Os Nove que Perdemos”, que reúne informações sobre o caso e funciona como canal para denúncias de abusos. A Secretaria da Segurança Pública afirma que a polícia não tolera desvios de conduta e tem adotado medidas preventivas desde o episódio de 2019.
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