A Polícia Federal (PF) começou a apurar as responsabilidades pela queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados do Maranhão e do Tocantins. O colapso da estrutura aconteceu no último domingo (22).
As superintendências da PF no Maranhão e no Tocantins vão conduzir as primeiras diligências. Policiais federais já foram deslocados para coletar dados sobre o acidente que levou à morte de pelo menos quatro pessoas. Há, ainda, 13 desaparecidas.
O vão central da ponte cedeu e derrubou pelo menos 10 veículos, entre eles caminhões tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.
A equipe de peritos da PF é composta por dois engenheiros civis, dois especialistas em local de crime e um policial especializado em meio ambiente. Os policiais vão identificar demandas de equipamentos técnicos para aprofundar as investigações.
Em nota, a Polícia Federal destacou a importância de apurar as causas do acidente e os danos ambientais, assegurando a responsabilidade dos envolvidos e contribuindo para a segurança e proteção da população e do meio ambiente.
Abastecimento de água 3g2v6c
Por conta da queda da ponte Juscelino Kubitschek, que ligava os estados do Maranhão e do Tocantins, 19 cidades estão com abastecimento de água interrompido. Em Imperatriz, no Maranhão, a Agência Nacional de Águas (ANA) liberou a captação no Rio Tocantins depois que análises indicaram que a água não foi contaminada.
Segundo a agência, os três caminhões que caíram no leito do rio entre os municípios de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, carregavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto altamente corrosivo.
Amostras da água continuam sendo coletadas em cinco pontos a partir do local do acidente.
Das 19 cidades que tiveram o abastecimento interrompido, 11 ficam no Tocantins e oito no Maranhão.
Mortos e desaparecidos q1j40
A queda do vão central da ponte deixou quatro pessoas mortas, entre elas a menina Lorrane Cidronio de Jesus, de 11 anos. As outras são Lorena Rodrigues Ribeiro, Andreia Maria de Souza e Kecio Francisco Santos Lopes. 13 pessoas continuam desaparecidas.
De acordo com o secretário do Ambiente e Turismo de Aguiarnópolis, Cleder Jacome, “a prioridade, agora, é fazer o resgate desses corpos que ali ainda estão para poder devolver para os seus familiares”.
Os moradores da região estão tendo de usar barcos para fazer a travessia do rio.
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