O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai retirar Cuba da lista americana de países que patrocinam o terrorismo. O anúncio feito pela Casa Branca acontece a uma semana do fim do mandato de Biden, que será sucedido pelo presidente eleito Donald Trump. Biden justificou a decisão dizendo que Cuba não prestou qualquer apoio ao terrorismo internacional nos últimos seis meses e que o país deu garantias de que não apoiará atos de terrorismo internacional no futuro.
Com a saída de Cuba, apenas três países permanecem na lista: Coreia do Norte, Irã e Síria. Cuba estava na lista desde 1982, por supostamente abrigar membros de grupos considerados terroristas pelos EUA, como o ETA na Espanha ou as Farc colombianas. Em 2015 foi retirada pelo governo de Barack Obama. O país caribenho voltou à lista pouco antes do fim do primeiro mandato de Donald Trump, que alegou que a ilha tinha se recusado a extraditar membros do Exército de Libertação Nacional da Colômbia, que era aliada do regime venezuelano de Nicolás Maduro, e que dava asilo a fugitivos americanos.
O Ministério das Relações Exteriores afirmou que o Brasil vê com grande satisfação a decisão do governo americano de retirar Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. No ano ado, ao discursar na ONU, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, defendeu não só a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, pelos Estados Unidos, como também o fim do embargo econômico imposto à ilha.
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