O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpriu a ameaça e decidiu taxar produtos dos três principais parceiros comerciais do país: Canadá, México e China. Juntos, os países representam mais de 40% das importações americanas. Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos do Canadá e do México e um adicional de 10% àquelas já em vigor sobre produtos chineses. Numa rede social, Trump justificou a medida dizendo que “as novas tarifas foram impostas devido à grande ameaça de imigrantes ilegais e drogas mortais que estão matando nossos cidadãos, incluindo o fentanil”. Com relação ao Canadá, Trump afirmou ainda que, se o país se tornasse o 51º estado americano, ficaria "sem tarifas!"
Em resposta, o primeiro-ministro do Canadá anunciou a imposição de tarifas de 25% sobre os produtos americanos e afirmou que as tarifas afetariam uma variedade de produtos dos Estados Unidos, incluindo cerveja, vinho, bourbon, frutas, sucos, roupas, equipamentos esportivos e eletrodomésticos.
Falando especificamente sobre o México, Trump afirmou que a imposição de tarifas continuará até que o país coopere com os Estados Unidos na luta contra as drogas e acusou o governo do México de ter uma aliança com os cartéis do narcotráfico. Em uma rede social, a presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, chamou a acusação de calúnia e afirmou que instruiu seu secretário da economia a implementar medidas tarifárias e não tarifárias em defesa dos interesses do México, mas não detalhou as medidas.
Já o governo chinês afirmou que irá contestar as tarifas de Trump por meio da Organização Mundial do Comércio. Logo após impor as novas tarifas sobre importações canadenses, mexicanas e chinesas, Trump ameaçou fazer o mesmo com a União Europeia e o Reino Unido. Em resposta, a União Europeia afirmou que responderá com firmeza caso as taxações também sejam aplicadas ao bloco europeu.
Acordo com o México 2p3u3a
Na manhã desta segunda-feira (3), a presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou que fez um acordo com o presidente Donald Trump para suspender a cobrança de tarifas nas transações comerciais durante um mês. Ela também informou que o México vai reforçar a segurança na fronteira para evitar a imigração ilegal e combater o tráfico de armas e drogas.
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