Entre 2001 e 2024 o Brasil contabilizou 42 ataques violentos cometidos em escolas por alunos ou ex-alunos. É o que aponta levantamento do grupo Dados para um Debate Demográfico na Educação. Adolescentes são os autores mais frequentes. Quase 65% dos casos ocorreram em apenas dois anos. Em 2022 foram dez ataques. Em 2023 foram 12. As ocorrências caíram para cinco no ano seguinte. Nessas duas décadas, São Paulo lidera os registros, com dez ocorrências. Depois vem Rio de Janeiro e Bahia, com cinco episódios cada um.
Os ataques resultaram em 44 mortes e 113 feridos. Entre as vítimas fatais, 32 eram estudantes, seis eram profissionais da escola e outros seis foram os próprios atiradores. Em quase metade dos casos houve o uso de arma de fogo. Em 23 episódios foram utilizados instrumentos como facas, coquetéis molotov, machadinhas e bestas.
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