Forças israelenses assumiram o comando de um barco de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Com uma tripulação de 12 pessoas, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg e um brasileiro, Thiago Ávila, a embarcação tentou romper um bloqueio naval na costa de Gaza.
Imagens da câmera de segurança do barco mostram os tripulantes vestindo coletes salva-vidas e sentados com as mãos para cima em sinal de rendição. Uma pessoa não identificada pede a eles que fiquem em seus lugares e entreguem os celulares. A tripulação disse que drones e helicópteros lançaram objetos no interior do barco e emitiram sons para atrapalhar as comunicações.
De bandeira britânica e operado pela Coalizão da Flotilha pela Liberdade Palestina, a embarcação seguia para a costa de Gaza para entregar uma quantia simbólica de ajuda e conscientizar a comunidade internacional sobre a crise humanitária na região, onde milhares de pessoas am fome. Porém, foi abordada pelas forças israelenses antes de chegar ao destino. Em mensagens pré-gravadas, os ativistas pediram ações de seus governos em favor deles.
Em postagem no X, o governo israelense justificou a ação contra o barco de ajuda humanitária dizendo que a zona marítima ao largo da costa de Gaza está fechada para embarcações não autorizadas, sob um bloqueio naval legal, em conformidade com o direito internacional. E acrescentou que foi, na verdade, um “artifício midiático para publicidade, com menos de um caminhão de ajuda". A mensagem ainda chamou o barco de "um iate para selfies".
O Ministério das Relações Exteriores se manifestou sobre caso do brasileiro Thiago Ávila, que está entre os ativistas da embarcação detida por Israel no fim de semana. O Brasil pede que o governo israelense liberte a tripulação.
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