ONG Repórteres sem Fronteiras aponta que 54 jornalistas foram assassinados em todo o mundo este ano. Em Gaza, 16 profissionais de imprensa foram mortos pelos bombardeios israelenses este ano. Desde outubro de 2023, foram 145, sendo 35 em atividade. A Palestina tem sido a zona mais perigosa do mundo para jornalistas nos últimos cinco anos.
No Líbano, dois trabalhadores de mídia foram mortos. Israel também ou a figurar entre os três países com mais jornalistas presos, atrás de China e Myanmar. Em todo o mundo, 550 jornalistas estão detidos, aumento de 7% em um ano. Na América Latina, o destaque negativo fica com o México, que registrou cinco mortes.
Israel segue bombardeando Síria 303v2w
Na Síria, o novo governo suspendeu a Constituição e o Parlamento por três meses, até que um novo texto seja elaborado. E prometeu um modelo de livre mercado e integração à economia global. Em Damasco, placas em várias vitrines agora oferecem troca de câmbio, que era proibida. Familiares continuam a procurar desaparecidos em necrotérios.
Hoje, uma multidão participou do funeral do ativista Mazen al-Hamada, cujo corpo foi encontrado na notória prisão de Sednaya. Ele estava preso desde 2020, quando retornou à Síria depois de denunciar a investigadores internacionais a tortura sofrida nas mãos do antigo regime.
Israel continua a bombardear o território sírio, alegando a necessidade de destruir armamentos para que não caiam nas mãos de radicais islâmicos.
Personalidade do ano 6g6t4g
Nos Estados Unidos, a revista Time nomeou o presidente eleito Donald Trump como a personalidade do ano. Ele também tinha sido o escolhido em dois mil e dezesseis, quando estava prestes a assumir o primeiro mandato. Na entrevista dada à publicação, Trump se disse contrário ao uso de mísseis americanos pela Ucrânia para atacar a Rússia e que considera usar militares no plano de deportação em massa de imigrantes.
O republicano abriu o pregão desta quinta-feira da Bolsa de Valores de Nova York. E reforçou a promessa de cortar impostos das empresas.
Casas suicidas 666u6d
Na Bolívia, autoridades tentam convencer os xamãs aimarás da cidade montanhosa de El Alto a deixarem as casas que usam para a realização de oferendas à Mãe Terra, Pachamama. A fileira de construções coloridas fica na beira de um penhasco de centenas de metros de altura. Conhecidas como casas suicidas, pelo risco que os ocupantes correm, as construções têm se tornado instáveis por causa das fortes chuvas, um impacto cada vez mais frequente das mudanças climáticas. Os moradores estão sendo alertados sobre a erosão do penhasco, mas poderão ser alvo de uma evacuação forçada, se necessário. Um dos xamãs disse acreditar no poder protetor da Pachamama para manter o terreno estável.
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