Os Estados Unidos voltaram atrás e não imporão mais tarifas sobre celulares e computadores fabricados na China, resultado da pressão das grandes empresas de tecnologia após as tarifas implementadas durante a istração de Donald Trump. Com essa decisão, as bolsas de valores subiram em todo o mundo, e a China registrou um aumento de 12% nas exportações em março.
No Brasil, a chamada Lei da Reciprocidade entrou em vigor hoje. Essa lei é uma resposta do Brasil, via Congresso, ao tarifaço de Donald Trump, que dificulta a venda de produtos nacionais no exterior. Por enquanto, a medida não deve ser aplicada, mas já autoriza o governo a reagir sempre que for prejudicado por decisões unilaterais de qualquer país ou bloco.
No caso dos Estados Unidos, o Brasil agora possui essa "carta na manga". O Congresso aprovou a lei, mas o governo ainda não a utilizou. Isso indica que o governo está comunicando que está sob pressão da sociedade e do Parlamento para retaliar, mas prefere sentar-se à mesa para negociar. Se o governo decidir responder a Trump para evitar prejuízos, poderá aumentar as tarifas de importação e suspender acordos comerciais e de investimentos. Além disso, está autorizado a bloquear direitos de propriedade intelectual, como patentes e royalties.
Mesmo com a lei em vigor, o governo brasileiro deve continuar negociando com os Estados Unidos para reverter a taxação de 10% sobre quase todos os produtos nacionais e especialmente a taxa de 25% sobre o aço e o alumínio. Essa cobrança foi suspensa por 90 dias pelos americanos, e durante esse período, o governo deve intensificar as conversas bilaterais antes de decidir se aplicará ou não a lei da reciprocidade.
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