O Ministério Público Federal (MPF) se posicionou contra o armamento da Guarda Municipal do Rio de Janeiro. A proposta de permitir que os agentes da guarda utilizem armas de fogo durante o trabalho está em discussão na Câmara de Vereadores.
A matéria é polêmica e já foi aprovada em primeira votação na Câmara dos Vereadores, mas ainda está longe de ser pacificada. O Ministério Público Federal (MPF) divulgou hoje (8) uma nota se opondo frontalmente ao projeto. O MPF argumenta que o armamento da Guarda Municipal não contribui para a segurança pública e pode gerar mais perigos para a população e para os próprios agentes.
O procurador Júlio Araújo afirmou que o armamento da guarda, sem um planejamento prévio, pode intensificar a violência na cidade, ressaltando que o Rio de Janeiro já possui um dos maiores índices de letalidade policial do país. Por outro lado, defensores do armamento argumentam que os guardas municipais precisam estar preparados para enfrentar o crime na cidade.
A segunda votação da matéria ocorrerá no próximo dia 15, ou seja, na próxima semana. Se aprovada, a proposta seguirá para sanção do prefeito Eduardo Paes, que foi o autor da iniciativa.
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