O escritório de direitos humanos da ONU afirmou que famílias inteiras, incluindo mulheres, crianças e indivíduos fora de combate, foram mortas na Síria como parte de uma série de assassinatos cometidos pelas forças de segurança, contra a insurgência de partidários do ex-ditador Bashar al-Assad, deposto em novembro do ano ado.
Os assassinatos aconteceram em cidades e vilarejos predominantemente alauitas. Até o momento, a ONU documentou a morte de 111 civis, mas prevê que o número real de mortos seja significativamente maior. Ainda segundo a organização, muitos dos casos documentados foram de execuções sumárias, que parecem ter sido realizadas por motivos sectários, ou seja, relativos a uma etnia.
Em alguns casos, os homens foram mortos a tiros na frente de suas famílias, segundo testemunhos de sobreviventes. A violência começou na última quinta-feira (6/3), após o novo governo sírio reprimir uma insurgência da minoria alauita nas províncias de Latakia e Tartus, no noroeste do país. Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, mais de 700 civis foram mortos.
Diante das denúncias, o presidente interino da Síria, Ahmad Al-Shaara, afirmou que uma comissão independente vai investigar os massacres de civis e que os responsáveis pelo derramamento de sangue serão responsabilizados e punidos.
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